Pra quem gosta de histórias mal contadas...

A vida como ela é, o mundo bizarro, monga, a mulher gorila, o maior espetáculo da terra, a luz, a sombra, a mulher, o homem, a barba, os bárbaros, as invasões, os ciganos e o gelo... tudo isso por um precinho módico.Bem vindo ao teatro das ilusões!!!

 

segunda-feira, janeiro 08, 2007

 

Dormi - ela disse. E sorriu preguiçosamente encabulada. 

Nada supera este sentimento, você dormindo aqui, no meu ombro, fazendo do meu corpo o meio para um repouso merecido. E você merece. Dormir, repousar, quedar-se, perder-se na inconsciência, na inconsistência, naquele território algo loco onde tudo é possível – onde nada é. O máximo de possibilidades, o mínimo de autonomia. Perder-se, perder-se nos próprios sonhos é como amar. Amar é perder-se. O amor é a heteronomia desejável: é livrar-se do peso de ser um só. E isso você fez comigo. Amou. Perdeu-se. Perdemo-nos. E construimos juntos esta leveza – só nossa.

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